Recebemos e repercutimos séria denúncia da invasão de domicílios ilegal e prisão de 4 moradores da comunidade de Fleixeiras (município de Arari, Maranhão), lideranças dos Fóruns e Redes de Cidadania.
Em nota, os Fóruns de Redes e Cidadania denunciam que a PM estava acompanhada por conhecidos grileiros da região, faz parte da Área de Preservação Ambiental da Baixada Ocidental Maranhense, apontando uma clara conivência com a prática ilegal de grilagem.
Repudiamos o ataque aos militantes e lideranças dos Fóruns de Redes e Cidadania, estendemos a nossa solidariedade e reiteramos nosso apoio ao direito sagrado à terra.
Segue abaixo, na íntegra, a nota redigida pelos integrantes dos Fóruns de Redes e Cidadania:
"PARA QUE TODOS/TODAS SAIBAM
Avisamos a todas as entidades que lutam por direitos, justiça e dignidade humana:
Madrugada de hoje, às 04:00 hs, polícia militar do Estado do Maranhão prendeu, com sua prática rotineira, abusiva e ilegal de invasão de domicílios, 04 moradores da comunidade Fleixeiras, município de Arari/Ma, lideranças comunitárias e militantes sociais dos Fóruns e Redes de Cidadania, que lutam por seu território, cercado criminosamente por grileiros de terras públicas, com a conivência total dos órgãos do Estado e do governo.
Município integrante da Área de Preservação Ambiental da Baixada Ocidental Maranhense, criada por lei em 1991 e reconhecida como Zona de Proteção Internacional, pela Convenção de Ramsar, esse território tem sido objeto da prática criminosa de grilagem de terras, com a conivência e cumplicidade dos órgãos do Estado, secretarias do governo Flávio Dino, judiciário e ministério público.
Até a presente data nenhuma ação contra os grileiros por partes dos órgãos do Estado, crime previsto na Lei 4.947 /1966, demonstração clara de que tais órgãos do Estado e do governo não são só coniventes, também garantem a impunidade de tais práticas, trabalhando como verdadeiros capatazes do latifúndio destruidor, violento e criminoso.
Que o país inteiro saiba o que se passa no Maranhão, em que comunidades tradicionais são objetos de despejos truculentos, lideranças são perseguidas e presas e a grilagem de terras públicas continua como prática rotineira e impune, como forma de apoiar essa forma de exercício do latifúndio, destrutiva e exploradora, chamada de agronegócio, financiador-mor do atual governador do Maranhão.
Ao latifúndio, seus capatazes, aos algozes do povo e seus pelegos de sempre, renovados nas caras, mas essencialmente os mesmos, queremos dizer em alto e bom som:
Iremos resistir pois só vence que resiste!
Como diz a canção Opinião, de Zé Keti: "Podem me prender/podem me bater/Podem até deixar-me sem comer/Que eu não mudo de opinião/Daqui do morro eu não saio não"
Dessa terra nosso povo não irá sair!
Nosso grito de guerra continuará sempre o mesmo: abaixo as cercas, campos livres!
Judiciário, ministério público e polícia: capatazes do latifúndio.
Governo do Estado: protetor e garantidor da grilagem de terras!
Fóruns e Redes de Cidadania do Maranhão"
Em nota, os Fóruns de Redes e Cidadania denunciam que a PM estava acompanhada por conhecidos grileiros da região, faz parte da Área de Preservação Ambiental da Baixada Ocidental Maranhense, apontando uma clara conivência com a prática ilegal de grilagem.
Repudiamos o ataque aos militantes e lideranças dos Fóruns de Redes e Cidadania, estendemos a nossa solidariedade e reiteramos nosso apoio ao direito sagrado à terra.
Segue abaixo, na íntegra, a nota redigida pelos integrantes dos Fóruns de Redes e Cidadania:
"PARA QUE TODOS/TODAS SAIBAM
Avisamos a todas as entidades que lutam por direitos, justiça e dignidade humana:
Madrugada de hoje, às 04:00 hs, polícia militar do Estado do Maranhão prendeu, com sua prática rotineira, abusiva e ilegal de invasão de domicílios, 04 moradores da comunidade Fleixeiras, município de Arari/Ma, lideranças comunitárias e militantes sociais dos Fóruns e Redes de Cidadania, que lutam por seu território, cercado criminosamente por grileiros de terras públicas, com a conivência total dos órgãos do Estado e do governo.
Município integrante da Área de Preservação Ambiental da Baixada Ocidental Maranhense, criada por lei em 1991 e reconhecida como Zona de Proteção Internacional, pela Convenção de Ramsar, esse território tem sido objeto da prática criminosa de grilagem de terras, com a conivência e cumplicidade dos órgãos do Estado, secretarias do governo Flávio Dino, judiciário e ministério público.
Até a presente data nenhuma ação contra os grileiros por partes dos órgãos do Estado, crime previsto na Lei 4.947 /1966, demonstração clara de que tais órgãos do Estado e do governo não são só coniventes, também garantem a impunidade de tais práticas, trabalhando como verdadeiros capatazes do latifúndio destruidor, violento e criminoso.
Que o país inteiro saiba o que se passa no Maranhão, em que comunidades tradicionais são objetos de despejos truculentos, lideranças são perseguidas e presas e a grilagem de terras públicas continua como prática rotineira e impune, como forma de apoiar essa forma de exercício do latifúndio, destrutiva e exploradora, chamada de agronegócio, financiador-mor do atual governador do Maranhão.
Ao latifúndio, seus capatazes, aos algozes do povo e seus pelegos de sempre, renovados nas caras, mas essencialmente os mesmos, queremos dizer em alto e bom som:
Iremos resistir pois só vence que resiste!
Como diz a canção Opinião, de Zé Keti: "Podem me prender/podem me bater/Podem até deixar-me sem comer/Que eu não mudo de opinião/Daqui do morro eu não saio não"
Dessa terra nosso povo não irá sair!
Nosso grito de guerra continuará sempre o mesmo: abaixo as cercas, campos livres!
Judiciário, ministério público e polícia: capatazes do latifúndio.
Governo do Estado: protetor e garantidor da grilagem de terras!
Fóruns e Redes de Cidadania do Maranhão"
Para mais informações, visitar o seguinte endereço: https://anovademocracia.com.br/noticias/11883-ma-pm-invade-residencias-e-prende-quatro-ativistas-na-madrugada
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