Traduzimos nota do Comitê de Ação e Apoio para as Lutas do Povo Marroquino sobre a situação dos presos políticos revolucionários no Marrocos.
O texto Original pode ser lido em: http://dazibaorojo08.blogspot.com.br/2016/08/marruecos-resistencia-heroica-de-los.html
Apoiar a heroica resistência dos presos políticos revolucionários no Marrocos em greve de fome a mais de 80 dias!
Devemos recordar a situação dos presos políticos no Marrocos? Obviamente que sim, dada a total falta de informações sobre este assunto. Portanto, tenha em mente que as condições de detenção são as mais desumanas; os direitos mais básicos dos presos (negação do direito de visitas, de uma alimentação saudável, higiene, prosseguimento dos estudos ...) e todos os dias, cada um deles é submetido a humilhações e intimidações. Alguns desses prisioneiros foram torturados e jogados na cadeia, sem que qualquer julgamento fosse aberto; muitos outros têm sido informados de um possível julgamento, que sempre é adiado indefinidamente. Finalmente, aqueles que foram julgados, foram submetidos a um julgamento injusto feito com base em falsas acusações, resultando em sentenças terrivelmente duras - como foi o caso dos presos políticos de Meknes condenados a 40 anos de prisão e a pagar uma multa de mais de 20 milhões de cêntimos.
Além disto, há um bloqueio de informações total e um consenso nacional de não levantar a questão da detenção dos presos políticos no Marrocos – tudo é feito para deixá-los no maior abandono e isolamento.
Diante dessa situação, o único meio pelo qual a resistência dos prisioneiros ainda pode agir é a greve de fome: para reivindicar a implementação dos seus direitos mais básicos e pôr fim às condições desumanas e bárbaras que lhes são impostas por seus algozes por um lado, e, por outro lado, para afirmar a legitimidade da sua justa e correta causa.
Assim, em meados de agosto de 2016, por exemplo, eles começaram uma greve de fome no país:
Em Toulal na prisão 2 de Meknes: Redouan Almalí Hamza al HAMADI e Rahal Yassin Ibrahim Ibrahim Kassimi ATTAHIRI estão em seu 80º dia de greve de fome; suas condições são críticas e sabe-se que todos os dias enfrentam a perseguição de seus carcereiros, que querem forçá-los a acabar com a greve. A condição particular de ATTAHIRI Ibrahim hoje é muito preocupante porque a vida deste companheiro está em jogo agora.
Em Toulal na prisão 3 de Meknes: Ikram Bourhim, Zakia Biya, Fatima Ezzahra SAHIK estão em greve de fome a mais de 24 dias.