quinta-feira, 12 de junho de 2025

ABAIXO O TERRORISMO DE ESTADO

Manifestação combativa de Mães e familiares vítimas da violência policial do Rio de Janeiro exige celeridade dos processos acusatorios contra policiais assassinos.

No dia 11 de junho pela manhã mais de 70 pessoas entre maes, familiares e apoiadores das vítimas da violência policial fizeram um combativo ato em frente a MPE. Sairam em passeata, e ao chegarem em frente a portaria do MPE exigiram que o procurador André Dantas descesse para explicar porque os processos que acusam os policiais que assassinaram seus  filhos estão na gaveta a mais de 6, 8, 14  anos, alguns até correndo o risco de extinção. 



A polícia mata, o MP enterra 

As mães e demais familiares em suas falas demonstraram plena consciência que o Judiciário brasileiro, serve as classes dominantes de grandes fazendeiros, banqueiros e industriais e aos governos de turno Estaduais, municipais e Federal que desenvolvem uma verdadeira guerra aos pobres,vitimando pricipamente jovens negros que residem nas periferias e favelas, e também no campo. 

Faz parte da guerra assassinar crianças e adolescentes pois estes são população sobrante que o capitalismo burocrático no Brasil não oferece nem  emprego nem condições dignas de vida. Mas os ricos tem medo pois podem se rebelar. A solução, então, eh morte e encarceramento.Em diversas intervenções durante o ato ficou claro que essa ação  macabra há uma pedra no caminho: são as mães e familiares que não aceitam o extermínio. Mesmo que a luta que travam contra os obstáculos para fazer Justiça tem adoecido muitas delas, a rede de apoio que conformam possibilita se manterem firmes. 

O CEBRASPO, entre outras organizações de solidariedade a luta do povo, esteve presente reafirmando sue compromisso de apoiar esse hercúleo esforço das mães e familiares na luta contra a impunidade e convocamos todos os defensoresdos direitod do povo, democratas e progresistas a poiarem esta causa.





terça-feira, 10 de junho de 2025

ATO PÚBLICO NA UNIR DENUNCIA ESCALADA DE VIOLÊNCIA NO CAMPO EM RONDÔNIA

vídeo sobre as violências praticadas por guaxebas em conluiu com a polícia militar de Rondônia

O Ato Público intitulado Conflitos Agrários em Rondônia: a luta pela terra e as ações da “Invasão Zero”, foi realizado no dia 15 de maio de 2025, às 19 horas, no auditório da UNIR Centro, em Porto Velho/RO. O objetivo da atividade foi compartilhar e debater o relatório de investigação e solidariedade realizado nas áreas camponesas do município de Machadinho d’Oeste, após uma visita realizada por várias entidades, organizações e grupos de pesquisas, nos dias 12 e 13 de abril de 2025, além de outras denúncias das organizações que atuam na defesa dos direitos humanos e movimentos sociais do campo em relação aos ataques violentos ao campesinato.
O Ato, convocado pelo CEBRASPO e ABRAPO, contou com a participação de inúmeras entidades, organizações de classe, grupos de pesquisa, jornalistas e ativistas; destacando-se a Comissão Pastoral da Terra – CPT/RO, Comissão de Direitos Humanos da OAB/RO, Grupo de Pesquisa Gestão do Território na Amazônia – GTGA/UNIR, Núcleo de Estudos Históricos e Literários – NEHLI/IFRO, Grupo de Pesquisa História, Sociedade e Educação no Brasil – HISTEDBR/UNIR, Associação dos Docentes da UNIR – ADUNIR – Seção Sindical do ANDES-Sindicato Nacional; Diretório Central dos Estudantes – DCE/UNIR; Ouvidoria Externa da Defensoria Pública de Rondônia, além de vários docentes, técnicos e estudantes da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO). Além do público presente no auditório, houve participação online da diretoria de algumas entidades nacionais e estaduais. 



Na abertura, foi apresentado um vídeo com as denúncias e depoimentos dos camponeses da área Gedeon José Duque e o relatório da missão de solidariedade nesta e em outras áreas camponesas de Machadinho d’Oeste-RO (Valdiro Chagas, Gonzalo I e II). O relatório circunstanciado contém depoimentos dos camponeses sobre os ataques à área Gedeon José Duque por pistoleiros e Polícia Militar desde o dia 30 de março de 2025, fotos da produção e da destruição de suas casas e pertences e a situação de conflito permanente. A vice-Presidente do Cebraspo expôs as diversas faces dos crimes cometidos por grupos de pistoleiros e agentes de segurança pública, em articulação com o Invasão Zero, movimento organizado pelos latifundiários, que vem atacando e matando camponeses e indígenas em vários estados do país. Em seguida, houve apresentação dos dados do Relatório de Conflitos no Campo em 2024 pela representante da CPT, destacando a violência do latifúndio na luta pela terra e pela água; relato da advogada da ABRAPO sobre o ataque à área São Francisco (Porto Velho), em 13 de abril em que foram presos 26 camponeses; relatos da Ouvidora da Defensoria Pública e do Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB sobre diversos casos semelhantes e outras violações de direitos no campo rondoniense. Os pesquisadores de grupos de pesquisa da UNIR e do IFRO falaram do importante papel dessas instituições no estudo da questão agrária e manifestaram apoio à luta camponesa. Também a coordenação do DCE, em nome de todas as combativas entidades estudantis da UNIR, destacou a participação ativa dos estudantes na missão de solidariedade às áreas em Machadinho d’Oeste e seu compromisso com a luta revolucionária dos camponeses, expressado em diversas palavras de ordem durante o evento. 
Após o debate, a proposta de se constituir um Comitê de Apoio à Luta Pela Terra (CALT) em Rondônia teve a adesão unânime das representações de entidades e grupos presentes, além da adesão individual de pesquisadores, estudantes e ativistas. 


O Comitê de Apoio à Luta pela Terra, quer ser espaço de solidariedade para as inúmeras lutas camponesas, espaço de discussão sobre a questão agrária e, ao mesmo tempo, caixa de ressonância para as inúmeras denúncias de violações de direitos humanos cometidos por agentes estatais e organizações paramilitares no campo rondoniense.

Compõem o Comitê (que permanece em processo de novas adesões):

1. Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos – CEBRASPO
2. Comissão Pastoral da Terra – CPT/RO
3. Associação Brasileira de Advogados do Povo – ABRAPO
4. Comissão de Direitos Humanos da OAB/RO
5. Grupo de Pesquisa Gestão do Território na Amazônia – GTGA/UNIR
6. Núcleo de Estudos Históricos e Literários – NEHLI/IFRO
7. Grupo de Pesquisa História, Sociedade e Educação no Brasil – HISTEDBR/UNIR
8. Associação dos Docentes da UNIR – ADUNIR – Seção Sindical do ANDES-Sindicato Nacional
9. Diretório Central dos Estudantes – DCE/UNIR
10. Jornal A Nova Democracia – Comitê de Apoio/Porto Velho
11. Professores e pesquisadores da UNIR e IFRO
12. Ouvidoria Externa da Defensoria Pública de Rondônia