terça-feira, 29 de outubro de 2019

CAMPANHA NACIONAL DE LIBERDADE AOS PRESOS POLÍTICOS DO GOVERNADOR FLAVIO DINO!

Na semana do dia 21 ao dia 25 de outubro, a Abrapo (Associação Brasileira dos dvogados do Povo) com o apoio do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (CEBRASPO) e de diversas entidades classistas, combativas, democráticas e revolucionárias como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP), o Movimento Estudantil Popular revolucionário, a Liga  perária, o Movimento Feminino Popular e outros, organizou uma série de atos em Minas Gerais, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Recife em solidariedade à luta pela terra na Baixada Maranhense, como parte da campanha nacional pela liberdade dos presos políticos do governador Flávio Dino (PCdoB), que são os camponeses Joel Roque, Emilde Cardoso, Edilson Diniz e Jose Laudivino, todos organizados pelos Fóruns e Redes de Cidadania do Maranhão.

Divulgamos abaixo um pequeno relatório sobre estes importantes atos de solidariedade à luta pela terra e aos presos políticos da Baixada Maranhense:

Em Minas Gerais, o ato ocorreu no dia 21 de outubro no auditório Carangola da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), campus Pampulha e contou com a participação da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), Liga Operária, Luta Pelo Socialismo (LPS), Instituto Helena Greco (IHG) e a Executiva Nacional dos Estudantes de Pedagogia (ExNEPe). Também marcaram presença uma caravana de camponeses do Norte de Minas, além de representantes de entidades sindicais e populares como a Frente Nacional de Lutas (FNL) Campo e Cidade, da subsede de Vespasiano do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE-MG), do Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (SINDIFES), do Movimento Feminino Popular (MFP), do Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), entre outras. 


Segundo o Jornal A Nova Democracia, as falas se deram de forma bastante convergente, pois os movimentos e entidades que estavam presentes no ato se uniram na justa defesa da luta pela terra. O ato ocorreu para denunciar a perseguição política e as prisões arbitrárias contra os lutadores do povo, como é o caso dos camponeses Joel Roque, Emilde Cardoso, Edilson Diniz e Jose Laudivino, todos presos políticos do governo Flavio Dino (PCdoB), que, em conluio com o latifúndio e o imperialismo chinês, usa o braço armado do velho Estado para reprimir e perseguir os camponeses, indígenas e quilombolas.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

RJ: SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL EM DEBATE COM PROFESSOR SAFATLE NA UERJ


Durante debate realizado pelo Jornal A Nova Democracia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) no dia 22 de outubro, que discutia a luta revolucionária e contava com a participação do filósofo e professor da Universidade de São Paulo (USP) Vladimir Safatle, representantes da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), da Liga Operária, do Movimento Feminino Popular (MFP) e do Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), participantes levantaram placas e cartazes exigindo liberdade para os presos políticos do imperialismo, em português e em inglês. Os cartazes exigiam também liberdade para Théo El Ghozzi (preso político e militante operário da França) e camarada Dallas (militante revolucionário dos EUA, preso e perseguido pelo estado). 




Mais informações podem ser acessadas na matéria divulgado no portal do Jornal A Nova Democracia: https://anovademocracia.com.br/noticias/12165-rj-auditorio-lotado-discute-a-luta-revolucionaria-com-a-lcp-e-vladimir-safatle

ÍNDIA: CAMARADA KOBAD GHANDY CONQUISTA LIBERDADE!

O camarada Kobad Ghandy, teórico e um dos dirigentes históricos do PCI (maoista), conquista liberdade!


Um tribunal de Surat ordenou no último 14 de outubro a libertação de Kobad Ghandy. Kobad Ghandy, 73 anos, está sendo processado por "sedição" em um caso de nove anos contra o Partido Comunista Maoista. As condições de liberação são a obrigação de comparecer às audiências, a proibição de deixar o condado e o pagamento de fiança. Kobad Ghandy foi libertado e preso novamente várias vezes e ainda está sendo processado em vários casos que dizem respeito a guerra popular dirigida pelo Partido Comunista Comunista da Índia (Maoísta). O velho estado indiano o manteve preso durante esses anos sem apresentar provas de sua participação em ações atribuídas aos maoístas. 

Essa conquista, mais que uma expressão de uma boa vontade do judiciário indiano, é uma demonstração de força da incansável campanha pela liberdade de Kobad Gandhy e de todos os presos políticos da Índia, desempenhada intencionalmente por diversas entidades e organizações progressistas, democráticas e revolucionárias.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

FRANÇA: MANIFESTAÇÃO EXIGE LIBERDADE PARA GEORGES ABDALLAH


Fontes do Collectif Palestine Vaincra (Coletivo Palestina Vencerá) relatam a participação de mais de 500 pessoas na manifestação do dia 19 de outubro para exigir a libertação imediata do revolucionário Georges Abdallah, que está confinado há 35 anos nas prisões dos imperialistas franceses. A manifestação, segundo o Coletivo, é o culminar dos dias de mobilização, organizados pelo referido grupo em conjunto com Secours Rouge e a Rede Palestina de Solidariedade de Prisioneiros. A manifestação reuniu delegações de diversas regiões da França e seguiu em direção a prisão de Lannemezan, onde segue confinado Abdallah. 

Ainda, de acordo com o portal de notícias Dazibao Rojo, militantes na Galiza respaldaram o pedido de solidariedade internacional com Georges Abdallah e também com militante operário Theo El Ghozzi, preso arbitrariamente pelo velho Estado francês no dia 22 de julho.
Cartaz exige liberdade para Abdallah, Theo El Ghozzi e todos os presos políticos

Para maiores informações, disponibilizamos os seguintes endereços: https://palestinevaincra.com/2019/10/plus-de-500-personnes-a-lannemezan-pour-la-liberation-de-georges-abdallah/ http://dazibaorojo08.blogspot.com/2019/10/galiza-respaldo-campana-internacional.html

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

DENÚNCIA: POLÍCIA INVADE HORTA E AGRIDE MILITANTE NA BAHIA


Foto: Reaja ou Será Morta, Reaja ou Será Morto

No último dia 5 de outubro, policiais militares invadiram a horta comunitária África Livre - organizada pela organização 'Reaja ou Será Morta, Reaja ou Será Morto' e localizada no Parque Solar Boa Vista, em Salvador, Bahia - e agrediu o militante e escritor Hamilton Borges, que também é articulador da Escola Winnie Mandela.

Em nota de denúncia publicada no dia 7 de outubro, o Comando Vital Reaja, do Reaja ou Será Morta, Reaja ou Será Morto, apontou que "em suas práticas costumeiras de ataques, esculacho, achaques e abordagens violentas e sem motivos fundados – que envolvem socos, tapas e prisões arbitrárias de jovens pretos e pretas frequentadores do Parque, [os policiais] entraram aos gritos de 'mãos na cabeça, porra!'". 

A denúncia ainda diz que os policiais exigiram que Hamilton colocasse as mãos na cabeça e se virasse para parede. Diz a nota: "O militante se recusou exigindo um motivo fundado para aquela abordagem realizada por seis policiais de forma truculenta com armas engatilhadas", e isto ocorreu no momento em que outros militantes e crianças da Escola Winnie Mandela faziam a rega diária da horta construída de forma autônoma pela organização. "Hamilton Borges teve duas armas apontadas para sua cabeça e, numa condição de vulnerabilidade e humilhação, teve que ceder ao arbítrio e ao terror de Estado personificado naqueles policias", acrescenta.

A nota pode ser visualizada em sua íntegra no blog da organização:  https://reajanasruas.blogspot.com/2019/10/vivemos-sob-o-julgo-da-opressao.html

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

MA: LIBERDADE AOS PRESOS POLÍTICOS DO GOVERNADOR FLÁVIO DINO!

O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos repudia veemente a prisão arbitrária de 4 militantes movimento Fóruns e Redes de Cidadania, ocorrida no último dia 13 de setembro no município de Arari. Este episódio trata-se de mais uma tentativa do velho estado, seus poderes executivos, legislativo e judiciário, em conluio com o latifúndio, de perseguir e criminalizar o movimento popular e aqueles que lutam pelos seus direitos, em particular o justo direito de acesso à terra. Repercutimos e assinamos nota de repúdio às prisões e a repressão contra os camponeses e manifestamos, também, toda nossa solidariedade com os cinco presos políticos do governador Flavio Dino, Jose Laudivino da Silva Diniz, Edilson da Silva Diniz, Emilde Carddoso Diniz, Antonio Carlos da Silva Diniz e Joel Roque Martins Dutra.

Segue a nota abaixo, em sua íntegra: 


"Os Fóruns e Redes de Defesa dos Direitos da Cidadania do Maranhão, e as organizações sociais que esta assinam, tornam público o seu mais veemente repúdio às prisões preventivas dos camponeses JOSE LAUDIVINO DA SILVA DINIZ, EDILSON DA SILVA DINIZ, EMILDE CARDDOSO DINIZ, ANTONIO CARLOS DA SILVA DINIZ e JOEL ROQUE MARTINS DUTRA, decretadas por uma decisão injusta do juiz da Comarca de Arari, Luiz Emilio Braúna Bittencurt Júnior, ao acolher parecer ilegal da representante do ministério público, Lícia Ramos Cavalcante Muniz, após representação de uma farsa de inquérito policial conduzido pelo delegado de polícia civil, Alcides Martins Nunes Neto.

Acusados de forma absurda dos crimes de dano qualificado, exercício arbitrário das próprias razões e associação criminosa, teses descabidas, estapafúrdias e requentadas pela polícia e pelo ministério público da comarca, mesmo assim aceitas sem pestanejar pelo sempre e mesmo judiciário, inimigo secular dos camponeses, lavradores, quilombolas do Maranhão, em que veem perturbação da ordem pública na derrubada de cercas criminosamente erguidas em campos públicos, sem nenhuma providência tomada contra os verdadeiros criminosos.

Prisões na verdade que têm por funções (1) retirar das próprias autoridades envolvidas a responsabilidade pela cumplicidade com a grilagem de terras; (2) criminalizar quem legitimamente luta pelos campos públicos livres e (3) humilhar quem luta pelos seus direitos e de suas comunidades.

Presos desde o dia 13/09, até a presente data encontram-se no presídio de Viana/Ma, para onde foram levados após o cumprimento da ordem judicial.

Cabe relatar que, na madrugada desse dia, entre 04:30 e 05:20 horas, contingente policial expressivo, em 7 (sete) viaturas policiais e um carro sem identificação, entrou na comunidade e realizou as prisões, com a prática comum e criminosa de invadir domicílio, buscar e destruir objetos pessoais e residenciais, sem qualquer apresentação dos respectivos mandados, nem mesmo qualquer informação verbal sobre os motivos da prisão ou mesmo a identificação das autoridades mandantes e responsáveis.

Quatro camponeses, trabalhadores, pais de família, lideranças do Povoado Fleixeiras/Arari, militantes sociais dos Fóruns e Redes de Cidadania, cidadãos da República Federativa do Brasil, presos arbitrariamente, numa completa e reiterada violação do Estado Democrático de Direito e das convenções internacionais em que o país é signatário.

Aproveitamos a oportunidade para prestar nossa imensa solidariedade a esses lutadores povo, corajosos e combativos defensores dos direitos de suas comunidades.

A respeito de mais essa arbitrariedade, assim nos manifestamos:

1 – É apenas mais uma decisão judicial, como tantas outras, abusiva e sem qualquer respaldo no direito brasileiro. É apenas o uso do regime legal para esconder o mais nítido e sórdido desejo de vingança aos camponeses que lutam pelos seus direitos e das suas comunidades, criminalizando a luta por direitos, as organizações sociais, as lideranças, as comunidades violadas e a defesa do patrimônio público criminosamente afetado;

terça-feira, 1 de outubro de 2019

BOLETIM INFORMATIVO CEBRASPO - EDIÇÃO Nº 17

BOLETIM CEBRASPO: SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL E A LUTA DOS POVOS NO BRASIL E NO MUNDO. DEFESA DA LIBERDADE DOS PRESOS POLÍTICOS

CEBRASPO - Defender o direito do povo lutar pelos seus direitos!

Edição nº 17 - Setembro, 2019

Companheiros e companheiras,

Estamos enviando nosso boletim informativo com uma relação de notícias dos acontecimentos dos povos em luta no Brasil e no mundo.





  

Murali Kannampilly, conhecido como camarada Ajith, participou de um encontro organizado pelo Coletivo Justiça para Murali onde denunciou violações aos direitos do povo realizados regularmente contra presos políticos e comuns nas masmorras do velho estado indiano, de acordo com o portal de notícias Redspark. Ajith pôde também denunciar o que chamou de "estado de emergência não-declarado" e citou o cerco a Jammu e Caxemira como exemplos de como o velho estado indiano tem atuado contra os direitos democráticos e os ataques à luta pela autodeterminação dos povos. Camarada Ajith foi preso em 8 de maio de 2015, e permaneceu encarcerado até 23 de julho de 2019, quando conquistou liberdade por meio de pagamento de fiança após mais de 4 anos de intensas campanhas internacionais pela sua liberdade.

RJ: DEIZE CARVALHO LANÇA CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE PARA RECONSTRUIR SUA CASA

A militante e mãe de vítima de violência do Estado, Deize Carvalho, que teve seu filho Andreu Luiz Carvalho, agredido, torturado e morto por agentes do Departamento Geral de Ações Socio-Educativas (DEGASE CTR) no dia 1º de Janeiro de 2008, lançou uma vaquinha online de uma campanha de solidariedade para reconstrução de sua casa que foi destruída nas chuvas que atingiram o Rio de Janeiro em abril deste ano. A vaquinha pode ser acessada no seguinte endereço: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/reconstruindo-a-casa-da-deize

Foto: Patrick Granja/AND

Da página da campanha:

"Deize é uma ativista que teve que sair de sua casa em uma favela na zona sul do Rio por causa de sua luta. Em busca de segurança, foi morar numa antiga casa que foi de seu avô em Jacarepaguá. Porém, com as fortes chuvas do dia oito de abril, parte da casa foi destruída. E ela precisa reforma sua casa para, fazer dali, o alicerce de seu recomeço. O início da obra aconteceu com ajuda da Frontline, com a construção de um muro de contenção para proteger o terreno. Porém, agora, é necessário prosseguir a reconstrução da própria casa e, também, recuperar os movéis já que tudo foi perdido nas chuvas. Deize é uma carioca lutadora:  o assassinato de seu filho no dia 1 de janeiro 2008 mudou a trajetória de sua vida. Mas, mesmo com toda situação difícil que já viveu, ainda tem esperança que as coisas possam melhorar para que possa mostrar para seus outros filhos que - mesmo com as dificuldades que a família enfrenta e a dor - a violência não é o caminho adequado. Hoje reconstrói sua vida estudando - através de uma bolsa - para concluir seu curso de Direito na Universidade Cândido Mendes e, assim. poder ajudar outra mães e famílias que perderam seus filhos assassinados pelo Estado."

A campanha também foi divulgada em sua própria rede social: https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=2155695704731536&id=100008733816174