Em nota divulgada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em 10 de setembro, o movimento camponês denunciou a prisão de Natalino de Jesus, em Mozarlândia, no estado de Goiás, (GO).
Em 2016, Natalino, que é camponês e trabalhador, participou de uma ocupação das terras da Usina Santa Helena, em Santa Helena de Goiás, pertencente ao grupo Naoum, um dos maiores devedores da União e que acumula dívidas trabalhistas e ambientais há anos.
Por esse motivo, Natalino, junto com José Valdir, Luís Batista e Diessyka Lorena, foram acusados de integrar uma “organização criminosa”, com base na lei 12.850/2013. Segundo o Ministério Público de Goiás, a referida organização criminosa era o “Movimento Sem Terra”, “um ajuntamento de aproximadamente mil pessoas”.
Repudiamos este grave atentado contra o direito a livre organização! Conclamamos todos e todas as entidades e lutadores de direitos democráticos e demais progressistas a denunciarem e resistirem a esta criminalização não somente a luta pela terra e ao direito que possuem os camponeses de trabalharem nas terras, mas também à criminalização dos instrumentos de organização das massas de nosso povo.
Divulgamos abaixo a nota do MST, na íntegra:
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra de Goiás vem a público comunicar e manifestar sua indignação pela prisão do militante Sem Terra Natalino de Jesus.
Natalino foi preso em Mozarlândia Goiás enquanto se dirigia para capital do estado para visitar sua família.
Desde 2016, o MST de Goiás vem sofrendo um processo de criminalização e perseguição na tentativa de enquadrar o movimento que faz luta pela terra como organização criminosa, teoria defendida pelo juiz da comarca de Senta Helena Tiago Boghi, devido à ocupação de terras da Usina Santa Helena, pertencente ao grupo Naoum.
A referida usina tem centenas de processos ambientais, trabalhistas, previdenciários e está na lista das maiores devedores da União.
O MST reivindica a adjudicação das terras da usina pela União para sanar as dívidas dos trabalhadores e ao mesmo tempo destinar as terras para assentar as famílias do acampamento Leonir Orback que ocupam uma parte da área.
Seguiremos lutando pela liberdade do companheiro Natalino e pelo assentamento das famílias acampadas em Goiás e em todo o Brasil.
Lutar, Construir Reforma Agrária Popular
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra - MST/GO
Goiânia, 10 de Setembro de 2019
A nota também pode ser lida no seguinte endereço: https://www.mst.org.br/2019/09/13/em-nota-o-mst-se-pronuncia-sobre-prisao-de-sem-terra-em-goias.html
Em 2016, Natalino, que é camponês e trabalhador, participou de uma ocupação das terras da Usina Santa Helena, em Santa Helena de Goiás, pertencente ao grupo Naoum, um dos maiores devedores da União e que acumula dívidas trabalhistas e ambientais há anos.
Por esse motivo, Natalino, junto com José Valdir, Luís Batista e Diessyka Lorena, foram acusados de integrar uma “organização criminosa”, com base na lei 12.850/2013. Segundo o Ministério Público de Goiás, a referida organização criminosa era o “Movimento Sem Terra”, “um ajuntamento de aproximadamente mil pessoas”.
Repudiamos este grave atentado contra o direito a livre organização! Conclamamos todos e todas as entidades e lutadores de direitos democráticos e demais progressistas a denunciarem e resistirem a esta criminalização não somente a luta pela terra e ao direito que possuem os camponeses de trabalharem nas terras, mas também à criminalização dos instrumentos de organização das massas de nosso povo.
Divulgamos abaixo a nota do MST, na íntegra:
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra de Goiás vem a público comunicar e manifestar sua indignação pela prisão do militante Sem Terra Natalino de Jesus.
Natalino foi preso em Mozarlândia Goiás enquanto se dirigia para capital do estado para visitar sua família.
Desde 2016, o MST de Goiás vem sofrendo um processo de criminalização e perseguição na tentativa de enquadrar o movimento que faz luta pela terra como organização criminosa, teoria defendida pelo juiz da comarca de Senta Helena Tiago Boghi, devido à ocupação de terras da Usina Santa Helena, pertencente ao grupo Naoum.
A referida usina tem centenas de processos ambientais, trabalhistas, previdenciários e está na lista das maiores devedores da União.
O MST reivindica a adjudicação das terras da usina pela União para sanar as dívidas dos trabalhadores e ao mesmo tempo destinar as terras para assentar as famílias do acampamento Leonir Orback que ocupam uma parte da área.
Seguiremos lutando pela liberdade do companheiro Natalino e pelo assentamento das famílias acampadas em Goiás e em todo o Brasil.
Lutar, Construir Reforma Agrária Popular
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra - MST/GO
Goiânia, 10 de Setembro de 2019
A nota também pode ser lida no seguinte endereço: https://www.mst.org.br/2019/09/13/em-nota-o-mst-se-pronuncia-sobre-prisao-de-sem-terra-em-goias.html
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