DEZENAS DE PRISIONEIROS POLÍTICOS NOS CÁRCERES DE CALCUTÁ FAZEM GREVE DE FOME EM SOLIDARIEDADE E PROTESTO AS TORTURAS A REVOLUCIONÁRIA KALPANA MAITY
Traduzimos do blog
maoistroad denúncia sobre a greve de fome de cerca de 80 prisioneiros
políticos e a situação que se encontra a revolucionária indiana Kalpana Maity:
“Em torno de 80 prisioneiros
políticos de quatro cárceres da Índia -três dos quais se encontram em Kolkota
(Calcuta)- fizeram uma greve de fome de 24 horas desde o sábado passado como forma
de protesto contra a tortura infligida a comunista-maoísta Kalpana Maity, que
atualmente se encontra na prisão de Alipore. A greve nas prisões de Presidency,
Dum Dum, Jalpaiguri e no presidio de mulheres de Alipore começaram às 6hs da
manhã e terminou na mesma hora de domingo.
Ranjit Sur, membro da Associação
para a Proteção dos Direitos Democráticos, uma organização cidadã de direitos
humanos, declarou que tem estado em contato com os prisioneiros e que a
organização havia recebido uma queixa por escrito de Maity detalhando a tortura
a que foi submetida (Fonte: Indianexpress).
Nos deu a queixa escrita em sua
última parição, que foi dia 6 de este mês. Devia apresentar ao juiz também, porém
não pôde apresentar sua queixa a eles na última audiência. Segundo sua denúncia,
Kalpana Mayti começou a sofrer de muitas dores desde que foi transferida a
prisão de Alipore. Ela sofre de diabetes, artrites e uma série de outras
enfermidades.
"Ela alega que o encarregado
do cárcere deu instruções a todos os demais reclusos na prisão ameaçando-os
para que não a audem. Os outros presos foram proibidos de falar com ela, e vice-versa.
Também, a obrigam limpar sua própria cela e banheiro, algo que os demais
internos não têm que fazer. A os outros reclusos é permitido passear ou fazer exercício
no pátio da prisão, entretanto a Kalpana é negada esta facilidade", segundo
afirma Ranjit Sur.
Apesar de Maity ser uma presa
política, reconhecida pelo tribunal como tal, não foi tratada como tal:
"Tem certas coisas que um preso político deve receber por lei, como uma
mesa, cadeira, livros, jornais e material para escrita. As autoridades penitenciarias
não lhe ofereceram isto. Ela tem estado isolada por completo".
Segundo Sur, Maity foi detida em 4
de dezembro de 2010, com outras quatro pessoas acusadas de serem maoístas,
Sudip Chongdar, Barun Sur, Akhil Ghosh e Bimal Mallick, no distrito de Maidan
em Calcutá. Ela era conhecida como pessoa próxima do maoísta Kishenji, era
chamada de "sua sombra". "Os prisioneiros políticos decidiram
que se a tortura não acabar, então irão entrar em greve de fome indefinida em
todas os cárceres de Bengala Ocidental", confirmou Rajnit Sur.
Em 2012, pouco despois de chegar
ao poder, o primeiro ministro Mamata Banerjee decidiusobre a liberação de 51
presos políticos que haviam sido condenados a cadeia perpetua e já haviam cumprido
mais de 15 anos de prisão. As recomendações foram realizadas por um
"Comité de Revisão para liberação de presos políticos", encabeçado pelo
juiz Maloy Sengupta. Contudo, ainda que o Comitê Sengupta tenha recomendado a
liberação de todos os presos políticos, isto nunca foi levado a cabo.”
LIBERDADE A TODOS PRESOS POLÍTICOS DEMOCRATAS E REVOLUCIONÁRIOS NA ÍNDIA E NO MUNDO!
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