TODO APOIO A LUTA POR JUSTIÇA E O
DIREITO A ORGANIZAÇÃO DE MÃES E FAMILIARES VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA POLICIAL E DO
TERRORISMO DO ESTADO!
Nos solidarizamos com os
familiares, amigos e professores da jovem Maria Eduarda assassinada a tiros,
dentro de sua escola, por policiais militares em Acari no final do mês de abril.
Nos solidarizamos também com os familiares,
amigos, vizinhos e todos que conviviam com Wesley Paula e Davi Renan,
assassinados no morro do Fallet nesta semana.
Na mesma operação em que Maria Eduarda foi
morta foi feita uma filmagem de celular, exibida em jornais, mostrando dois
jovens sendo executados enquanto estavam deitados no chão sem oferecer nenhuma
resistência. Nos solidarizamos também com os familiares e amigos desses jovens.
Estes meninos e menina foram vítimas
da guerra empreendida do estado brasileiro contra o povo na cidade e no campo.
O que chamam de fatalidade, bala perdida, e todo tipo de adjetivo com intuito
de desqualificar o que na verdade é uma política de estado: Extermínio da
juventude pobre e negra, filhos do povo trabalhador de nosso país. Não são
erros individuas, conduta de maus policiais, se não uma prática de ter o pobre
como inimigo.
Não devemos criar falsas ilusões
que se tivéssemos uma polícia mais humana, desmilitarizada, tais fatos não ocorreriam,
pois as “forças policiais” servem ás classes dominantes, que exploram e oprimem
o povo na cidade e no campo.Somente no ano de 2016 foram 20
crianças mortas em incursões policiais nas favelas do rio de janeiro.
“Suspeitos, criminosos,
traficantes, delinquentes”, o monopólio de imprensa usa toda sua verborragia
para esconder que os alvos das tais balas perdidas, são pobres, filhos e filhas
das classes trabalhadores como também eram Fabrício, Jonathan, Paulo Roberto,
Eduardo, Carlinhos, Betinho, Wesley e infelizmente tantos outros, assim como a trabalhadora,
e mãe, Claudia Ferreira morta e arrastada por policiais.
Convocamos os verdadeiros
democratas, os intelectuais honestos, as entidades defensoras dos direitos do
povo a denunciarem os crimes do estado contra os trabalhadores e a apoiarem que
estes se organizem e lutem pelos seus direitos, e em especial pelo direito que
seus filhos e filhas não sejam mais assassinados pelos agentes da repressão.
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