Na semana do dia 21 ao dia 25 de outubro, a Abrapo (Associação Brasileira dos dvogados do Povo) com o apoio do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (CEBRASPO) e de diversas entidades classistas, combativas, democráticas e revolucionárias como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP), o Movimento Estudantil Popular revolucionário, a Liga perária, o Movimento Feminino Popular e outros, organizou uma série de atos em Minas Gerais, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Recife em solidariedade à luta pela terra na Baixada Maranhense, como parte da campanha nacional pela liberdade dos presos políticos do governador Flávio Dino (PCdoB), que são os camponeses Joel Roque, Emilde Cardoso, Edilson Diniz e Jose Laudivino, todos organizados pelos Fóruns e Redes de Cidadania do Maranhão.
Divulgamos abaixo um pequeno relatório sobre estes importantes atos de solidariedade à luta pela terra e aos presos políticos da Baixada Maranhense:
Em Minas Gerais, o ato ocorreu no dia 21 de outubro no auditório Carangola da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), campus Pampulha e contou com a participação da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), Liga Operária, Luta Pelo Socialismo (LPS), Instituto Helena Greco (IHG) e a Executiva Nacional dos Estudantes de Pedagogia (ExNEPe). Também marcaram presença uma caravana de camponeses do Norte de Minas, além de representantes de entidades sindicais e populares como a Frente Nacional de Lutas (FNL) Campo e Cidade, da subsede de Vespasiano do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE-MG), do Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (SINDIFES), do Movimento Feminino Popular (MFP), do Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), entre outras.
Segundo o Jornal A Nova Democracia, as falas se deram de forma bastante convergente, pois os movimentos e entidades que estavam presentes no ato se uniram na justa defesa da luta pela terra. O ato ocorreu para denunciar a perseguição política e as prisões arbitrárias contra os lutadores do povo, como é o caso dos camponeses Joel Roque, Emilde Cardoso, Edilson Diniz e Jose Laudivino, todos presos políticos do governo Flavio Dino (PCdoB), que, em conluio com o latifúndio e o imperialismo chinês, usa o braço armado do velho Estado para reprimir e perseguir os camponeses, indígenas e quilombolas.
Em São Paulo, o ato ocorreu no dia 23 de outubro, na Faculdade de Direito da USP. No evento, inicialmente, foram realizadas intervenções de camponeses integrantes do movimento Fóruns e Redes da Cidadania, que dirige importantes lutas dos camponeses, indígenas e quilombolas da região. Depois, falou o presidente da Associação Nacional dos Advogados do Povo (Abrapo).
Ao final, o evento contou com intervenções organizações e entidades, além de pessoas solidárias à causa dos lutadores do povo, como o intelectual progressista, professor de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da USP e desembargador do TRT 15, Jorge Luiz Souto Maior.
No Rio de Janeiro, o ato ocorreu no dia 24 de outubro, onde mais de 60 pessoas se reuniram na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj, Campus Maracanã) para discutir e apoiar a luta dos camponeses da Baixada maranhense, organizados pelo movimento Fóruns e Redes de Cidadania. No evento falaram dois representantes do movimento Fóruns e Redes de Cidadania, além de um representante da Associação Brasileira de Advogados do Povo (Abrapo), do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo), da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e do jornal A Nova Democracia (AND).
O camponês e advogado Iriomar Teixeira, ativista do Fóruns e Redes, disse que por sua militância política está sendo perseguido e criminalizado por latifundiários da região entrelaçados com o sistema judiciário local.
Em Pernambuco, o ato ocorreu no dia 25 de outubro e foi realizado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) no auditório do térreo do Centro de Filosofia e Ciências Humanas e contou com a participação de diversos movimentos do campo e da cidade, além de estudantes, técnicos e professores da própria Universidade.
A mesa do evento foi mediada por Andrey Vitor, coordenador do Grupo de Estudos Mangue Vermelho, e foi composta pelo advogado popular Iriomar Teixeira; o militante da organização Fóruns e Redes da Cidadania (MA), José Diniz; a Dr Maria José, representando a Associação Brasileira de Advogados do Povo (Abrapo); o companheiro PJ, da Liga dos Camponeses Pobres (LCP); e a companheira Cláudia, do Movimento Luta de Bairros (MLB).
Na fala do advogado Iriomar Texeira foi relatado todo processo de perseguição à luta camponesa na Baixada Maranhense. Ele deixou deixou clara a podridão e o conluio entre os três poderes do velho Estado a serviço do latifúndio. Apesar de ser ameaçado por latifundiários e de estar sob risco de perder sua carteira da OAB - por pura perseguição dos membros da entidade -, o advogado Iriomar reafirmou seu compromisso na luta.
(Fotos e informações: A Nova Democracia)
Mais informações podem ser acessadas nos seguintes endereços:
Sobre a Campanha Nacional: http://abrapo-org.umbler.net/2019/10/04/nota-publica-de-apoio-e-repudio/?fbclid=IwAR30BjfdPoZmQFAdFltO3C0y6WBBYt3uHgUBnNRIUimqIA82pBcr7HeE1kE
Minas Gerais: https://anovademocracia.com.br/noticias/12172-mg-ato-em-defesa-das-lutas-camponesa-indigena-e-quilombola-na-baixada-maranhense
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