ABAIXO O TERRORISMO DE ESTADO!
A polícia
militar NUNCA MATOU TANTO NO RIO DE
JANEIRO. Estatísticas oficiais apontam para 1249 assassinatos cometidos
pela polícia militar, uma média de 5 mortes por dia. Não entram nessa conta os
desaparecidos, os executados por grupos de extermínio e milicianos e aqueles
casos onde acuados familiares não prestam queixa. O assassinado da menina
Agatha de apenas 8 anos, segue este roteiro de sangue e violência que as forças
policiais tem deixado nas favelas e periferias da cidade.
E em
todos os fatos quais respostas dão os porta vozes oficiais dos governos estadual
e federal?
Tanto o
governo Bolsonaro quanto Witzel aprofundam as políticas genocidas dos governos
anteriores, conduzindo ao extermínio dos pobres, principalmente negros, com a
desculpa do combate ao tráfico de drogas. Política essa que já tem matado
milhares de pessoas no país, sem qualquer impacto significativo nas atividades
ilícitas, que manipulam muito dinheiro e envolvem gente “de bem” de todas as
esferas dos poderes (executivo, legislativo e judiciário), latifundiários,
banqueiros. Isso não vem de hoje, mas é resultado de anos de defesa de
policiais assassinos e da política de extermínio e encarceramento em massa
contra os pobres. Política essa mantida e aprofundada pelos anos de
gerenciamento petista, a exemplo da ocupação criminosa do Haiti, a ocupação da favela
da Maré pelo exército, e apoio político e financeiro às UPPs no Rio de Janeiro.
Diferentemente
dos governos passados, alguns fatos, como o uso dos atiradores de elite nas
favelas – denunciado durante meses pelos moradores de Manguinhos – e do
caveirão voador – helicóptero de guerra blindado utilizado pelas forças da
repressão – somente compravam que o que antes era realizado por baixo dos panos
agora está sendo feito de forma aberta e declarada: a GUERRA CONTRA O POVO!
OU NÃO
SERIA UM ATO DE GUERRA DISPARAR 257 TIROS DE FUZIL CONTRA O CARRO DE UMA
FAMÍLIA? 8 TIROS DE FUZIL CONTRA UMA KOMBI OCUPADA POR CRIANÇAS E TRABALHADORES?
Saudamos
os moradores das favelas e periferias, que não têm se deixado intimidar frente
a esse ataque mortal contra suas vidas e organizam protestos e manifestações.
Recentemente exemplos foram dados por moradores da Cidade de Deus, complexo do
Chapadão e Complexo do Alemão, que fecharam vias, “desceram o morro”, e se manifestaram
por seus direitos e contra a violência policial.
CONVOCAMOS
TODOS OS DEMOCRATAS, PROGRESSISTAS E DEFENSORES DOS DIREITOS DO POVO A CERRAR
FILEIRAS EM OPOSIÇÃO A GUERRA EM MARCHA CONTRA O POVO POBRE E TRABALHADOR, DA
CIDADE E DO CAMPO. Na situação política atual é dever dos que
estão ao lado dos trabalhadores do campo e da cidade ter participação ativa e
denunciar o genocídio da juventude trabalhadora, principalmente negra, e se
solidarizar com a luta das massas pelos seus direitos, direito a saúde,
educação, ir e vir, pelo direito a vida e fundamentalmente pelo direito à
organização e manifestação, pois como diz o velho ditado: “onde há opressão, há
resistência”.
TODO APOIO A RESISTÊNCIA POPULAR CONTRA O
GENOCÍDIO DA JUVENTUDE POBRE E NEGRA DAS FAVELAS!
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