quarta-feira, 12 de abril de 2017

ABAIXO O ASSASSINATO DA JUVENTUDE POBRE E NEGRA!

TODO APOIO A LUTA POR JUSTIÇA E O DIREITO A ORGANIZAÇÃO DE MÃES E FAMILIARES VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA POLICIAL E DO TERRORISMO DO ESTADO!

Nos solidarizamos com os familiares, amigos e professores da jovem Maria Eduarda assassinada a tiros, dentro de sua escola, por policiais militares em Acari no final do mês de abril. 

  Nos solidarizamos também com os familiares, amigos, vizinhos e todos que conviviam com Wesley Paula e Davi Renan, assassinados no morro do Fallet nesta semana.

 Na mesma operação em que Maria Eduarda foi morta foi feita uma filmagem de celular, exibida em jornais, mostrando dois jovens sendo executados enquanto estavam deitados no chão sem oferecer nenhuma resistência. Nos solidarizamos também com os familiares e amigos desses jovens.

Estes meninos e menina foram vítimas da guerra empreendida do estado brasileiro contra o povo  na cidade e no campo. O que chamam de fatalidade, bala perdida, e todo tipo de adjetivo com intuito de desqualificar o que na verdade é uma política de estado: Extermínio da juventude pobre e negra, filhos do povo trabalhador de nosso país. Não são erros individuas, conduta de maus policiais, se não uma prática de ter o pobre como inimigo.

Não devemos criar falsas ilusões que se tivéssemos uma polícia mais humana, desmilitarizada, tais fatos não ocorreriam, pois as “forças policiais” servem ás classes dominantes, que exploram e oprimem o povo na cidade e no campo.Somente no ano de 2016 foram 20 crianças mortas em incursões policiais nas favelas do rio de janeiro.

“Suspeitos, criminosos, traficantes, delinquentes”, o monopólio de imprensa usa toda sua verborragia para esconder que os alvos das tais balas perdidas, são pobres, filhos e filhas das classes trabalhadores como também eram Fabrício, Jonathan, Paulo Roberto, Eduardo, Carlinhos, Betinho, Wesley e infelizmente tantos outros, assim como a trabalhadora, e mãe, Claudia Ferreira morta e arrastada por policiais.

Convocamos os verdadeiros democratas, os intelectuais honestos, as entidades defensoras dos direitos do povo a denunciarem os crimes do estado contra os trabalhadores e a apoiarem que estes se organizem e lutem pelos seus direitos, e em especial pelo direito que seus filhos e filhas não sejam mais assassinados pelos agentes da repressão.


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