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segunda-feira, 13 de novembro de 2023


Movimento Feminino Popular exorta apoio à causa Palestina; leia nota


Fonte: Jornal A Nova Democracia.

Em seu blog, o Movimento Feminino Popular (MFP), organização de mulheres revolucionária do País, fez um pronunciamento em nota no qual tomou posição em solidariedade e apoio irrestrito à causa do povo palestino.


A nação e povo palestinos demonstram ao mundo o verdadeiro significado da palavra heroísmo!





O Movimento Feminino Popular saúda efusivamente a Resistência Nacional Palestina, o povo palestino, pelo exemplo de resistência, luta e heroísmo contra os covardes ataques, bombardeios e holocausto promovidos pelo Estado Fascista Sionista de Israel por décadas e intensificados como nunca nas últimas semanas. O exército invasor sionista, com seus bombardeios em toda a faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023, já matou mais de dez mil palestinos, dentre esses 65% mulheres e mais de 3500 crianças. Os números crescem a cada dia. São mais de 20 mil feridos, 34% dos hospitais e 65% dos centros de cuidados primários de saúde sem funcionamento, 4600 mulheres grávidas precisando de atendimento urgente. Falta energia, sinais de comunicação, combustível para funcionamento de hospitais. Caminhões de abastecimento são impedidos de entrar com alimentação, água, insumos hospitalares, medicamentos, etc. O cerco é total a uma população de mais de dois milhões de pessoas num território de 360 quilômetros quadrados, crimes de guerra cometidos com o objetivo de exterminar o povo palestino. A maioria dos mortos e feridos são de mulheres, mulheres grávidas e crianças, além de idosos, o que prova que o objetivo do invasor é realizar uma verdadeira carnificina como limpeza étnica e tomar para sempre o território e nação Palestina.
A destruição promovida por Israel na Faixa de Gaza já é equivalente à destruição da bomba nuclear de Hiroshima no final da segunda Guerra Mundial, no entanto, a campanha midiática do imperialismo martela a repulsiva máxima de que os palestinos são “terroristas”. Grande maioria dos povos já perceberam que os planos do nazista e cão pestilento Netanyahu não é eliminar o Hamas como estão alegando e sim varrer com os palestinos de seu território e concluir a ocupação de todas as suas terras. Tanto que não demonstram interesse algum em negociar e trocar os reféns e soldados prisioneiros, muitos são mortos pelos próprios bombardeios sionistas. Israel não engana mais ninguém com suas mentiras que o povo palestino é terrorista. Quanto mais ele ataca Gaza em massa, mais ele desmascara suas verdadeiras intenções e quem é o verdadeiro terrorista.

O odioso ataque diuturno dos monopólios de imprensa ao povo palestino e às organizações e vanguarda de sua Resistência Nacional, caracterizando-os como “terroristas” e “sanguinários”, repetindo o cacarejo do Estado fascista, colonialista e racista de Israel e do imperialismo norte-americano, não pode impedir aos povos do mundo de enxergar a verdade crua da monstruosidade inerente ao sistema imperialista e seu colonialismo. Deliram ao acreditar que debilitarão a resistência nacional palestina e o apoio crescente e massivo à sua causa por todo o mundo ao aplicarem o mesmo princípio da propaganda nazista de Goebbels “uma mentira dita mil vezes se torna verdade”. Rompendo com toda a contrapropaganda reacionária e enfrentando a reação de todas as formas, milhões de massas tem se levantado em defesa da Palestina, atacam as representações do genocida Estado de Israel e do imperialismo ianque. A bandeira palestina, marca de heroísmo inesgotável, tremula nos quatro cantos do planeta nas mãos de milhões de massas que reconhecem cada vez mais a verdade dita pelo grande presidente Mao Tsetung e provada tantas vezes pela história de que “A rebelião se justifica!” pois “Onde há opressão, há resistência”!



A ofensiva tática empreendida pelo Hamas no último dia 7 de outubro e a resistência que persiste e persistirá é resposta contundente a décadas de invasão, massacres e opressão. Esse fato militar revela para o mundo inteiro as entranhas genocidas do Estado colonizador, fascista, sionista de Israel, escancara o holocausto contra o povo palestino, é um grito de resistência que ecoa em todo o mundo. Também demonstra de forma inapelável o heroísmo da Resistência Nacional Palestina, homens, mulheres, crianças, jovens e anciãos, combatentes, que não se rendem. Fortalece profundamente a luta de libertação nacional contra o imperialismo, une mais forças democráticas em torno da causa da Nação Palestina internamente e internacionalmente. Demonstra a superioridade moral da resistência palestina e a justeza de sua luta. Basem Naim, chefe do departamento político e de relações internacionais do Hamas, afirmou em entrevista recente ao monopólio Aljazeera: “Temos duas opções: derrotar esta ocupação ou morrer nas nossas casas … Estávamos morrendo em silêncio. Tentamos sair desta prisão ao ar livre, tentávamos levantar a nossa voz ao nível da comunidade internacional… o que estamos fazendo é um ato de defesa. Estamos defendendo a nossa existência.”

Repudiamos todas as falácias da imprensa corporativa dominada pelos monopólios de comunicação ianques que tentam separar o povo palestino de suas forças patrióticas que tem encabeçado a resistência nacional como o Hamas, que tem demonstrado sustentar de forma contundente a causa da libertação da Palestina. Caso assim fosse, porque na Cisjordânia ocupada, o povo tem sido atacado sistematicamente pelo exército de Israel, restringido em seu direito de ir e vir, pogroms o são realizados por colonos sionistas ladrões de terra contra aldeias palestinas. Recentemente centenas de palestinos foram presos e mortos na Cisjordânia, ataques e bombardeios também no sul do Líbano são constantes. Nas prisões israelenses estão milhares de palestinos, sendo que mais de 400 são crianças. Todos os presos palestinos são torturados e muitos durante essas últimas semanas estão desaparecidos. Há presos que estão encarcerados há mais de 40 anos, 500 palestinos passaram mais de 27 anos presos segundo denunciam as forças da resistência.

O terrorismo sistemático contra o povo palestino tem suas raízes históricas em 1917 quando da usurpação de sua nação pelo imperialismo britânico. Após a segunda Guerra Mundial, com a criação do Estado de Israel em 1948, o território palestino foi tomado pelos imperialistas ianques e seus lacaios sionistas, usados para manter o Estado sionista como base militar ianque no Oriente Médio, como forma de disputar dominação e influência geopolítica dos ianques para a exploração das riquezas dos povos do Oriente Médi. É quando ocorreu a Nakba, “a catástrofe”, como os palestinos chamam o roubo de suas terras. São 75 anos da usurpação do território palestino e 56 anos de ocupação para usurpação de suas terras originárias, 32 anos do famigerado Acordo de Oslo, quando da traição da Autoridade Palestina à Resistência Nacional, cúmplice dos invasores sionistas quando tentam criar uma paz dos cemitérios; anos de várias resoluções do Conselho de Segurança também das Nações Unidas, particularmente a 242 (1967) e a 338 (1973), que significam, ao fim e ao cabo, mais e mais opressão. 


Os pró-sionistas que tentam justificar a ocupação do território palestino por Israel por razões religiosas estão mentindo descaradamente. Historicamente na Palestina conviviam harmoniosamente diversas religiões, inclusive judeus e muçulmanos árabes que conformavam o povo palestino. Desterrar com extrema violência um povo inteiro de seus territórios, impondo também enormes perdas humanas, econômicas, além da perda de direitos básicos elementares, se converteu em uma questão de vida ou morte para a nação palestina e todo povo palestino contra o imperialismo e a reação lacaia. É por isso que é uma falácia falar de “conflito religioso” como motivo dessa guerra. Trata-se de uma guerra justa, de Libertação Nacional do povo palestino, contra a guerra injusta, de ocupação colonial sionista.

Acusam a resistência nacional palestina de atacar civis israelenses e por isso a chamam de terrorista. Em entrevista do jornalista brasileiro Breno Altman com representante do Hamas Osama Hamdan, ao ser questionado se o Hamas tinha como alvo civis, mulheres e crianças, afirmou que os alvos eram militares e ainda “Nós só nos concentramos em soldados e nos colonizadores. Se alguém quiser falar de civis, vamos falar dos que foram mortos de 1948 até hoje. Quem cometeu o massacre de Deir Yassin? Quem cometeu o massacre de Tantura? Quem cometeu o massacre de Kafr Qasim? Quem destruiu, em 1948, quinhentas vilas e cidades na Palestina? Quem cometeu o massacre de Sabra e Chatila, em 1982? Sempre Israel. A resistência à ocupação é clara e garantida pela lei internacional. Se alguém quiser parar com esta carnificina contra os palestinos, que se ponha fim à ocupação.”

Um tribunal popular há que ser organizado contra os criminosos de guerra sionistas e quem o montará serão as massas em processo revolucionário no mundo inteiro. A luta de resistência palestina, pelo seu caráter estratégico, é, decisivamente, uma das mobilizações mais importantes e mais simbólicas do mundo neste momento de crise acelerada de decomposição do imperialismo. Palestina é fato contundente desse novo período de revoluções no mundo e da afirmação do Presidente Mao que “num período de 50 a 100 anos o imperialismo será varrido da face da Terra”. A guerra de Libertação Nacional da Palestina, assim como tantas outras que já existem ou ainda explodirão é parte decisiva e base da Revolução Proletária Mundial.

 
A Resistência Nacional Palestina estremece o imperialismo ianque e seu títere sionista que estão diante de uma situação insustentável e sem saída. Não podem seguir bombardeando Gaza impunemente. Particularmente no Oriente médio, mas não só, se levantarão milhões de massas em crescente ira, sobretudo os que contam com movimentos armados anti-imperialistas. Também Israel não poderá vencer a resistência feroz decidida a lutar até o último homem e mulher. O risco da guerra anti-imperialista se generalizar por toda a região é iminente e não faltam combatentes em toda região decididos pela causa.


É tarefa urgente de todo movimento democrático e revolucionário do mundo atuar decididamente ao lado da Nação e povo palestinos. Unimo-nos a todas as organizações democráticas e revolucionárias na mais irrestrita solidariedade a Resistência Nacional Palestina e afirmamos que desde o Brasil também se escutará o grito da libertação da Nação Palestina.



Viva a Heroica Resistência Palestina!

Palestina Resiste, Palestina Triunfará!





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