Após a perícia da Polícia Civil afirmar que as escoriações no corpo de Dougas (DG) seriam compatíveis com uma morte por queda, o Instituto Médico Legal desmentiu a versão, já contestada por amigos e vizinhos de DG, afirmando que havia uma perfuração no corpo provavelmente ocasionada por disparo de fuzil. O delegado Gilberto Ribeiro saiu em defesa dos peritos, dizendo que o corpo estaria coberto de sangue e era difícil notar a perfuração. Uma foto do corpo de DG no local de seu assassinato, divulgada no dia seguinte, mostra que a perfuração era evidente para qualquer leigo.
O povo deve cobrar a devida apuração do crime, a punição dos assassinos de DG, e lutar pelo fim das políticas terroristas de extermínio de pobres aplicadas pelo Estado no campo e na cidade. Os crimes praticados contra o povo por policiais, como prisões arbitrárias, execuções, tortura, ocultação de cadáver, costumam ter o aval de todas as instâncias dentro do Estado, nas polícias, no judiciário ou nos monopólios de imprensa, como ocorria durante o regime militar, tem ocorrido contra camponeses em luta pela terra, e também é frequente nas favelas.
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