Páginas

sábado, 31 de março de 2018

Alemanha: Manifestações exigem libertação de presos políticos da ATIK

Reproduzimos a seguir importante matéria do Jornal A Nova Democracia sobre ato de ativistas internacionalistas exigindo a libertação dos presos políticos da ATIK e demais organizações combativas e classistas.


  

Grande bloco da Aliança contra a Agressão Imperialista marca presença na grande manifestação de Hamburgo
Com informações do site alemão Dem Volke Dienen (Servir ao Povo, em português)
Centenas de ativistas promoveram combativas manifestações em Berlim e Hamburgo por ocasião do Dia dos Presos Políticos ocorrido em 18 de março.
Em Berlim, mais de 100 pessoas se reuniram em frente ao Departamento Federal de Polícia Criminal (Bundeskriminalamt - BKA , em alemão) no bairro de Alt Treptow. Várias organizações estrangeiras tomaram parte das manifestações, como a Atik (Confederação dos Trabalhadores Turcos na Europa), das quais ainda seis membros continuam encarcerados nas masmorras da reação alemã.
Depois de um comício de abertura que denunciou o papel cumprido pela Polícia Federal Criminal na luta reacionária contra os revolucionários, o protesto marchou decidida e combativamente sobre os bairros de Neukölln e Kreuzberg, apesar do frio congelante na capital da República Federativa da Alemanha (RFA).
O protesto foi acompanhado por palavras de ordem entoadas convocando a solidariedade e luta, assim como discursos de várias organizações, bem como por saudações enviados pelos ativistas encarcerados.
Um Dazibao (jornal de parede) com a consigna  Liberdade para todos os presos políticos - Rebelar-se é justo foi afixado nas portas da sede do BKA.

HAMBURGO SE LEVANTA PELA LIBERDADE DOS PRESOS POLÍTICOS
Mais de 2 mil pessoas foram às ruas da segunda maior cidade da RFA na manifestação 'Unidos nós estamos' ("United we stand", em inglês). Dentre os manifestantes, a Aliança contra a Agressão Imperialista tomou parte do ato com um grande contingente. A manifestação foi organizada para denunciar a perseguição da reação após a reunião da cúpula do G20, bem como por ocasião do Dia dos Presos Políticos, que o Socorro Vermelho (Red Aid, em inglês) promove todos os anos no dia 18 de março.
Os militantes da Aliança contra a Agressão Imperialista entoaram palavras de ordem e agitaram bandeiras de várias organizações anti-imperialistas turcas e a bandeira comunista. Sobre o bloco uma faixa erguida exibia a consigna Rebelar-se é justo! com o símbolo da foice e o martelo. Banners levantados exigiam a libertação do preso político Musa Aşoğlu (revolucionário turco atualmente encarcerado) e protestavam contra a criminalização dos Atik.

A caça às bruxas reacionária continua enquanto isso. Na quinta-feira um dos jornais de Hamburgo relatou "Até o momento, apenas opositores da cúpula envolvidos nos distúrbios do G20 foram condenados, um número total de 40. A polícia continua a conduzir mais de 3300 investigações, dos quais 1420 foram encaminhados para o Ministério Público, que cuidou apenas de 128 procedimentos ..". No mesmo artigo, o jornal disse que 118 casos contra policiais foram encaminhados ao promotor. Nestes casos, no entanto, ninguém ainda foi condenado.
Esta manifestação foi um sinal importante de que as várias forças progressistas e antiimperialistas estão unidas contra a campanha de caça às bruxas do Estado imperialista alemão. Ao invés de gerar rendição, os ataques só fortalecem a determinação dos revolucionários."

quinta-feira, 29 de março de 2018

USA: TORTURADORA ASSUME CHEFIA DA CIA

Reproduzimos importante denúncia da redação do Jornal A Nova Democracia sobre a situação política dos USA:

"USA: Torturadora assume chefia da CIA



O presidente arquirreacionário do USA, Donald Trump, colocou no cargo de secretário de Estado o então chefe da CIA – agência de inteligência ianque –, Mike Pompeo, em 13 de março. Para o cargo antes ocupado por Pompeo, Trump indicou Gina Haspel, figura amplamente conhecida como responsável por dirigir torturas e dirigir prisões clandestinas.
Gina Haspel é um quadro da inteligência ianque desde 1985 e foi antes chefe das operações clandestinas nas prisões secretas dos ianques, onde dirigiu várias sessões de torturas.
COMANDANDO AS TORTURAS
Em 2002, com o início da nova ofensiva militar ianque contra as nações do Oriente Médio, a criminosa dirigiu uma prisão clandestina na Tailândia, onde os detidos eram submetidos a afogamentos, choques elétricos, privação do sono, confinamento em caixas, tortura com sons e temperaturas extremas etc., segundo o monopólio da imprensa ianque Washington Post.
Entre os prisioneiros torturados nessa prisão, estão dois sauditas chamados Abd al-Rahim al-Nashiri e Abu Zubaydah. O prisioneiro Zubaydah, por exemplo, foi submetido a 83 sessões de tortura durante ao menos 30 dias, segundo o monopólio de imprensa ianque New York Times.
Outro caso emblemático, sob a tutela da torturadora-chefe Gina Haspel, foi o de Khalid Shaikh Mohammed, em 2003. Mohammed foi submetido a 183 sessões de tortura apenas no mês de março daquele ano. Segundo o New York Times, as sessões de tortura foram tão brutais e intensas que os oficiais da CIA chegaram a questionar se não estavam “passando dos limites”.
O histórico de monstruosidades de Gina Haspel, no entanto, não abala seu prestígio entre o establishment ianque, mas ao contrário, seus crimes tornam-na um exemplo. “Gina é uma espiã exemplar e uma patriota dedicada com mais de 30 anos de experiência”, declarou Pompeo, em 2017.
TRUMP DE ACORDO
Durante sua campanha e mesmo antes dela, Trump foi e segue sendo um entusiasta das torturas. Em janeiro de 2017, por exemplo, declarou que considera útil e funcional o uso de torturas por afogamento, em entrevista à emissora ABC News.
Em fevereiro de 2015, por exemplo, Trump declarou que as famílias das massas que resistem à guerra de agressão em seus países - o que ele chamou de “terroristas” - devem ser mortas, para “desencorajá-los”. Também fez a defesa, na ocasião, das torturas como afogamento e privação do sono.
CENTRALIZANDO PODER
Além do absurdo de nomear uma notória criminosa e torturadora, o remanejo dos cargos expõe o processo de reacionarização do Estado burguês ianque em outro aspecto.
A nomeação de Mike Pompeo, então chefe da CIA, é parte do processo de centralização de funções políticas e de poder no Executivo – principalmente nas Forças Armadas e nos serviços de inteligência.
Assim, Mike Pompeo ficará responsável pela diplomacia do Estado ianque que medeia a relação de conluio e pugna do imperialismo ianque com os demais imperialistas e a relação de dominação com as nações do terceiro mundo."

terça-feira, 27 de março de 2018

NOTA CEBRASPO: Assassinato de Marielle é de inteira responsabilidade do Estado e da Intervenção militar



Assassinato de Marielle é de inteira responsabilidade
Do Estado e da intervenção militar


A responsabilidade das mortes de Marielle e Anderson é inteiramente do Estado. Aconteceu um mês depois do início, portanto já no período de responsabilidade da intervenção militar. A intervenção, como todos sabem, não é para atender nenhuma das necessidades da população, que é atingida diretamente pela crise de decomposição, econômica, política desse velho Estado. Não foi anunciada para resolver os problemas de verbas e da calamidade da saúde pública, salário para professores e defesa da Educação, transporte público, criação de empregos, nada. Desde o início a intervenção militar foi definida exclusivamente como aumento da repressão. O ministro, agente dos banqueiros, Henrique Meireles, vai na TV anunciar liberação de verbas para a intervenção, como se estivesse fazendo uma grande concessão. Verbas só para repressão ao povo.
Todos os discursos e declarações foram no sentido da abertura de uma temporada de mais agressões, desrespeito e fim dos direitos do povo. Desde o início é a preparação desse clima, o da escalada da violência. E os que cometeram esse crime se sentem no seu próprio ambiente. 
Nas suas declarações, os Generais Heleno, Etchegoyen e Villas Boas, entre outros que expressam a posição das FFAA, defendem que as tropas “devem ter liberdade para atuar”, e que não podem haver novas “comissões da verdade” para não inibir os militares durante operações. Essa liberdade para a atuação das forças de repressão, a “liberdade jurídica” defendida por eles é na verdade uma maior garantia de que seus crimes não sejam investigados e permaneçam impunes, assim como os crimes do Regime Militar. Significa reforço da prática da impunidade dos policiais, que matam protegidos pelo judiciário. É essa Polícia do Rio, que investiga o assassinato de Marielle, Anderson e tantas outras vítimas deles mesmos, como agentes do Estado. É em conformidade com essas declarações que agiram os assassinos de Marielle e sempre agem os autores de tantas e barbaras e diárias chacinas em favelas, comunidades e bairros pobres.
Portanto esse assassinato expõe a natureza e revela os objetivos dessa intervenção, a preparação do terreno para ampliação da guerra contra o povo, acompanhada da suspensão de direitos. Ensaiam com a intervenção militar a preparação de condições para que as FFAA conduzam ao completo Golpe de Estado, como fizeram em 1964. Na tentativa de salvar esse Velho Estado semifeudal e semicolonial com suas criminosas políticas anti-povo.

O assassinato de Marielle faz parte dessa política de criminalização, repressão e genocídio

O assassinato foi uma execução política. Foi uma ação de terrorismo de Estado contra defensores da luta popular. Foi, um ataque dirigido publicamente contra todos que têm compromisso com a defesa dos direitos do povo.
Portanto foi um crime cometido por esse velho Estado, que age ora através de sua força de sustentação principal, as Forças Armadas, ora por seu aparato auxiliar, as polícias; ou sua extensão, as milícias, ou qualquer de suas forças paramilitares. De qualquer forma esse assassinato é de sua inteira responsabilidade. Quem cometeu esse crime age em sintonia com as forças policiais desse velho Estado, com armas da polícia, munições de polícias, métodos de grupos de extermínio, etc. Da mesma forma que fazem no campo matando para o latifúndio e em todas as regiões metropolitanas do Brasil.

Para sustentar tudo isso, o monopólio de imprensa também faz o seu sujo papel. Como fez freneticamente no início das UPPs, novamente repetiu seguidamente a apresentação de cenas de violência, para logo justificar a “necessidade” da intervenção. Outro exemplo disso é que a “chegada do Estado” na Vila Kennedy, foi de fato os 1400 soldados que apoiaram a absurda derrubada das barracas na praça Miami, no dia 9 de março, não a sua propaganda de sempre, poucos dias depois com a “ação cidadã”, com entrega de documentos para pessoas que continuarão desempregadas e passando pelas mesmas dificuldades. E que voltam a ser abertamente criminalizadas logo depois que acaba a festa. Esse mesmo monopólio que sempre incentiva, estimula e açula a repressão contra o povo se empenha em confundir e manipular os fatos, para desviar o sentimento de revolta da população. Agora no caso do assassinato de Marielle inclusive, já tenta passar uma versão que conduza à conclusão de que a responsabilidade pelo assassinato é de um grupo isolado, que agiu por conta própria. E não como crime essencialmente político, relacionado diretamente com tudo que praticam os responsáveis pela intervenção e as instituições desse velho Estado.

Queremos deixar bem claro que, para todos que lutam contra a repressão e o genocídio, para todos os defensores dos direitos do povo, a solidariedade com Marielle, Anderson e a todos aqueles que tombam na luta, vítimas do terrorismo do velho Estado, significa uma decisão ainda maior pela defesa do direito de resistência, organização e de luta do povo.

Punição aos criminosos e mandantes do assassinato de Marielle!
Fora intervenção militar do Rio de Janeiro!
Defender o direito do povo lutar por seus direitos!
Não passarão!

segunda-feira, 26 de março de 2018

Projeto de Lei tacha movimentos populares de 'terroristas'

Reproduzimos a seguir importante denúncia do portal do Jornal A Nova Democracia.

Projeto de Lei tacha movimentos populares de ‘terroristas’




 

O “Projeto de Lei” (PL) 9.604/2018, que visa classificar movimentos populares como “grupos terroristas”, conseguiu no dia 13 de março as assinaturas necessárias para solicitar o pedido de urgência do infame projeto, que ainda não entrou na pauta de votação da Câmara.
O “PL”, de autoria do deputado gaúcho Jerônimo Goergen/PP, membro da famigerada Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), visa alterar o artigo 2º da Lei Antiterrorismo (Lei  13.260/2016) – um dos legados do gerenciamento oportunista de Dilma Rousseff/PT –, que define a interpretação do que é terrorismo.
A medida criminalizadora visa enquadrar e qualificar as ações dos movimentos populares como “terroristas”. Segundo o texto do PL, a modificação “destina-se a esclarecer” o artigo 2° da Lei Antiterrorismo “a fim de que seja criminalizado o abuso do direito de articulação de movimentos sociais, destinado a dissimular a natureza dos atos de terrorismo, como os que envolvem a ocupação de imóveis urbanos ou rurais, com a finalidade de provocar terror social ou generalizado”.
Com isso se pretende, de acordo com o texto da PL, promover a “evolução da legislação penal antiterrorismo, a fim de se colocar um paradeiro no clima de guerrilha que, não raro, instala-se em nosso território”.
O “PL”, que se insere em um contexto de aprofundamento da crise política, econômica e moral, além de recrudescimento da guerra civil reacionária contra o povo por parte do velho Estado, almeja frear o levantamento das massas populares por meio da criminalização e repressão dos movimentos populares combativos e classistas.


terça-feira, 20 de março de 2018

DENÚNCIA: ATAQUE DE PISTOLEIROS CONTRA CAMPONESES DA FRENTE NACIONAL DE LUTA CAMPO E CIDADE NO LATIFÚNDIO NORTE AMÉRICA EM CAPITÃO ENÉAS, NORTE MINAS, É CRIME ENCOMENDADO, PREMEDITADO E TEM A COBERTURA DO ESTADO E DO MONOPÓLIO DA IMPRENSA


Reproduzimos a seguir importante denúncia da Liga dos Camponeses Pobres sobre o ataque covarde desferido pelo latifúndio em conluio com o Estado contra camponeses combativos do Movimento Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) ocorrido no último 8 de março.

"A Comissão Nacional das Ligas de Camponeses Pobres manifesta seu total apoio aos companheiros da FNL diante do covarde ataque de pistoleiros ocorrido na tarde de quinta feira, 08 de março, Dia Internacional da Mulher Proletária, contra os camponeses que no mês de fevereiro haviam ocupado a sede deste latifúndio, avançando na luta.
São ridículas e mentirosas as manchetes do monopólio da imprensa para divulgar os fatos. “Troca de tiros”, G1; “Conflito Agrário”, Estado de Minas; “Conflito em Fazenda”, O Tempo; o que houve foi um ataque covarde, uma emboscada, com alvos premeditados, pistoleiros armados contra camponeses desarmados. E das informações divulgadas (até agora só apareceu a versão da polícia e em algumas reportagens declarações da “gerente” do latifúndio, nenhum companheiro da FNL foi ouvido), o que aparece é um companheiro que seria da liderança gravemente ferido, no hospital correndo risco de vida, com tiros na cabeça e no corpo, um outro camponês ferido à bala, e diversos camponeses espancados.
A declaração da “gerente” do latifúndio Andréia Beatriz (qual o sobrenome da sujeita, senhores, informem, ou só pobres merecem ser identificados?) é uma confissão de culpa cristalina:
“A gerente da fazenda, Andreia Beatriz, alega que foi informada de um roubo de gado na propriedade e quando iria fazer um boletim de ocorrência soube do tiroteio na Norte América. Segundo ela, alguns funcionários da fazenda foram enviados à propriedade para pegar ração, e acabaram sendo confundidos com autores do tiroteio, sendo presos pela PM.”
É evidente que “fazer um boletim de ocorrência” era um álibi, estar em outro local, de preferência público, quando os pistoleiros de sua quadrilha atacassem os camponeses e eliminassem seus líderes.
E mais absurdas ainda são as imagens divulgadas pela polícia das armas “apreendidas” com os “suspeitos”, os tais “funcionários” da fazenda:



O que aconteceu foi: quem não era reconhecido como “funcionário da fazenda” (e legalmente nenhum era, pois duvidamos que algum deles tenha a carteira de trabalho assinada) saiu fora com as armas do crime.
E a revolta só aumenta quando nos deparamos com o lixo que escreve o monopólio da imprensa, como os trechos que reproduzimos da “matéria” do G1:
“Até o momento, de acordo com a polícia, seis pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento no crime.”
“Cerca de 120 sem terras, integrantes do FNL, participaram da invação na Fazenda Norte América.” (o erro é do G1)
Quando é no Rio de Janeiro e a polícia prende pobres, no mínimo são “traficantes” ou “bandidos”, quando é pistoleiro do latifúndio, “pessoas” “trabalhadores da fazenda”; e os camponeses não são “pessoas”, são “120 sem terras”.
Que nojo!
Tudo isso para acobertar a quadrilha que gerencia e assalta o país (em Minas, Temer e Pimentel são grandes aliados), dos quais os pistoleiros do latifúndio escravocrata são peças-chave (Leo Andrade, o latifundiário, é da mesma família Andrade do Pará, conhecida por posses ilegais de terras, crimes, trabalho escravo e matanças).
No ano passado, em 2017, pistoleiros deste mesmo latifúndio foram presos armados, um seria de Minas e outro do Pará, quando atacaram integrantes do MST que então organizava a luta pela área. A FNL, junto com os mesmos camponeses que não aceitavam desvios no caminho da luta, encampou a retomada da terra. Esta luta se soma com a luta da Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas e Sul da Bahia pelas terras de Cachoeirinha.
Conclamamos ao apoio imediato de todas as entidades democráticas aos companheiros atacados, que todos cobrem do Estado, façam vigílias no hospital para garantir a vida dos companheiros internados e que ainda podem ser atacados, apóiem as famílias das vítimas.
Conclamamos que se realizem atos de protesto e denúncia.
E também que as lutas dos camponeses do Norte de Minas recebam todo o apoio que merecem e precisam.
Viva a Retomada do Latifúndio Norte América!
Viva a luta dos Posseiros de Cachoeirinha!
Total apoio e solidariedade aos companheiros da FNL!
Morte ao latifúndio!
Viva a Revolução Agrária!

Comissão Nacional das Ligas de Camponeses Pobres
Belo Horizonte, 09 de Março de 2018"